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A primeira cobertura tríplex projetada por Guilherme Torres no Recife, nossa “Veneza brasuca”, conjuga vários verbetes ao mesmo tempo, como arquitetura, arte, design, décor e brasilidade. Mas claro que, pelo olhar plural dele, isso tudo ganha um molho cosmopolita que poderia estar em qualquer outro lugar do planeta, do Sudão à Finlândia. No fundo, é um apê dos nossos tempos, vanguardista, globalizado, em que Torres bota para subir pelo elevador alguns fundamentos da tradicional casa térrea brasileira, vistos nos espaços mais abertos e fluidos, no cimento aparente, na estrutura avarandada, no uso farto do muxarabi. “Como se trata de um edifício dos anos 1980, o imóvel estava muito datado e com acabamentos escuros, parecia uma tumba de granito!” 

O oposto do que pediam o morador e a vista lá fora. “No programa, derrubamos paredes, reconfiguramos todos os espaços, a distribuição, o layout e os acabamentos. Feita a nova casca, começamos os interiores do zero”, conta o arquiteto. Ficou a cara do dono do espaço, consultor e professor na faixa dos 40 anos, apaixonado por cozinhar e receber os amigos em jantares e chill in noite adentro. Para tanto, a área social está concentrada nos dois primeiros andares – living e jantar na chegada (que também acomoda três suítes, lavabos, cozinha e serviço); home theater, festas e varandão no segundo pavimento (de onde se acessa por uma escultórica escada caracol), com mais duas suítes de hóspedes; piscina, jardim e terraço gourmet no rooftop, um mirante da praia que parece coisa de cinema – pense no mar da Tailândia, com seus dégradés de verdes e azuis.  

O hall de entrada ganhou uma parede vazada de muxarabi, que faz as vezes de biombo gigante fixo, para distribuir o espaço e indicar a circulação na chegada. Proporcionando uma luz rendada pela casa, ele é mais que funcional, por conta daquela sensação de conforto que só a madeira traz, e pelo look levemente óptico que joga o ambiente lá no futuro, direto e sem escalas.  

Sobre a base em cimento polimérico, Torres fez um exercício cromático e divertido de décor, em que seus móveis autorais, como as mesas de jantar Jet e Spin, os módulos Voronoi, os sofás Otto, Pil e Slice, contracenam com garimpos brasilianos de Sérgio Rodrigues e Jorge Zalszupin, ao lado de clássicos internacionais desta e de outras épocas, como as indefectíveis poltronas Tulipas de Eero Sarinen (aqui em versão tropicaliente com tecido de samambaia, da Entreposto), a chaise de Olivier Mourgue com tecido de zebra e o lustre de Ron Gilad para a Moooi. Entre os fornecedores nacionais, destaque absoluto para a local Etiqueta D, do esteta Eduardo Machado, mix de loja multimarcas com a fina flor da mobília nacional, achados de estilo e arte que, de longe, é o endereço mais indispensável do high décor no Recife. 

PROJETO

MX PENTHOUSE

ANO DE CONCLUSÃO

2016

ÁREA TOTAL

600 m²

ARQUITETO LÍDER

GUILHERME TORRES

FOTOGRAFIA

DENILSON MACHADO ─ MCA STUDIO

PROJECT

MX PENTHOUSE

YEAR

2016

BUILT AREA

600m²

LEADER OF ARCHITECTURE

GUILHERME TORRES

PHOTOGRAPH

DENILSON MACHADO ─ MCA STUDIO

The first triplex apartment designed by Guilherme Torres in Recife, our "Brazilian Venice ", combines several entries at the same time as architecture, design, décor and Brazilianness. But of course, for his plural look, it all gets a cosmopolitan sauce that could be anywhere else in the world, from Sudan to Finland. At the end is a place of our times, avant-garde, globalized, where Torres applies a few foundations of the traditional Brazilian house, creating more open and fluid spaces, cement coating, and the abundant use of Muxarabi. "Because it’s a building of the 80s, the property was very old-fashioned with loads of dark finishes, looked like a tomb of granite!" 

The opposite of the client’s request was made. "Through the processes, we overthrew walls, reconfigured all spaces, distribution, layout and finishes. Once the new shell was ready, we started from scratch the décor, "says the architect. End up in a project that is the face of the resident, consultant and teacher in his 40s, in love with cooking and entertaining friends all night long. Therefore, the social area is concentrated on the first two floors - living and dining on arrival (which also accommodates three suites, toilets, kitchen and service); home theater, parties and big balcony are on the second floor (where is accessed by a sculptural spiral staircase) with two suites guests; pool, garden and gourmet terrace are on the rooftop, a lookout beach that looks like movie - think the sea of Thailand, with its green and blue gradients. 

The lobby got a Muxarabi, a giant folding screen, which distributes the space and indicates the circulation. Providing a “lace light” to the house, it is more than functional, because of the feeling of comfort that only wood can bring, and the slightly optical look, throwing the environment there in the future, directly and nonstop. 

On the concrete bases, Torres made a colorful and fun décor exercise in their copyright furniture such as dining tables Jet and Spin, the Voronoi modules center tables, Otto, Pil and Slice sofas, playing with legendary names of the Brazilian design as Sergio Rodrigues and Jorge Zalszupin, alongside international classics of this and other eras such as the unfailing chairs Eero  Sarinen (here in a tropical version with fern print), Olivier Mourgue chaise with zebra fabric and chandelier Ron Gilad for Moooi. 

A primeira cobertura tríplex projetada por Guilherme Torres no Recife, nossa “Veneza brasuca”, conjuga vários verbetes ao mesmo tempo, como arquitetura, arte, design, décor e brasilidades. Mas claro que, pelo olhar plural dele, isso tudo ganha um molho cosmopolita que poderia estar em qualquer outro lugar do planeta, do Sudão à Finlândia. No fundo, é um apartamento dos nossos tempos, vanguardista, globalizado, em que Torres bota para subir pelo elevador alguns fundamentos da tradicional casa térrea brasileira, vistos nos espaços mais abertos e fluidos, no cimento aparente, na estrutura avarandada, no uso farto do muxarabi. “Como se trata de um edifício dos anos 80, o imóvel estava muito datado e com acabamentos escuros, parecia um túmulo de granito!”

O oposto do que pediam o morador e a vista lá fora. “No programa, derrubamos paredes, reconfiguramos todos os espaços, a distribuição, o layout e os acabamentos. Feita a nova casca, começamos os interiores do zero”, conta o arquiteto. Ficou a cara do dono do espaço, consultor e professor na faixa dos 40 anos, apaixonado por cozinhar e receber os amigos em jantares e festas noite adentro. Para tanto, a área social está concentrada nos dois primeiros andares —living e jantar na chegada (que também acomoda três suítes, lavabos, cozinha e serviço); home theater, festas e varandão no segundo pavimento (de onde se acessa por uma escultórica escada caracol), com mais duas suítes de hóspedes; piscina, jardim e terraço gourmet no rooftop, um mirante da praia que parece coisa de cinema — pense no mar da Tailândia, com seus dégradés de verdes e azuis.

 

O hall de entrada ganhou uma parede vazada de muxarabi, que faz as vezes de biombo gigante fixo, que divide os espaços e indica a circulação na entrada. Proporcionando uma luz rendada pela casa, ele é mais que funcional, por conta daquela sensação de conforto que só a madeira traz, e pelo look levemente óptico que joga o ambiente lá no futuro, direto e sem escalas.

Sobre a base em cimento polimérico, Torres fez um exercício cromático e divertido de décor, em que seus móveis autorais, como as mesas de jantar Jet e Spin, os módulos Voronoi, os sofás Otto, Pil e Slice, contracenam com garimpos brasilianos de Sérgio Rodrigues e Jorge Zalszupin, ao lado de clássicos internacionais desta e de outras épocas, como as indefectíveis poltronas Tulipas de Eero Sarinen — aqui em versão tropicaliente com tecido de samambaia, da Entreposto — a chaise de Olivier Mourgue com tecido de zebra e o lustre de Ron Gilad para a Moooi. Entre os fornecedores nacionais, destaque absoluto para a local Etiqueta D, do esteta Eduardo Machado, mix de loja multimarcas com a fina flor da mobília nacional, achados de estilo e arte que, de longe, é o endereço mais indispensável do high décor no Recife.

PROJETO

MX PENTHOUSE

 

ANO DE CONCLUSÃO

2016

 

ÁREA TOTAL

600m²

 

LOCALIZAÇÃO

RECIFE, PE, BRASIL

 

 

FOTOGRAFIA

DENILSON MACHADO ─ MCA STUDIO

Crafted in the heart of one of the most high-end neighbourhoods of São Paulo, the 1100m2 residence was built by the owner’s grandparents in the 1960s. The original house was designed following a neoclassical style and had a very closed and compartmentalized floor plan.  

 

The project aimed to rethink the spatial distribution of the environments, opening the internal spaces and creating new structures that transformed the house into a contemporary work of art, in total harmony with the client, a young DJ and music producer. 

 

The house presents it’s self with a very sophisticated style yet very informal. The project was developed using a palette of timeless materials of white Brazilian marbles contrasting with an elaborate ebony woodwork. 

 

All the furniture was entirely designed by the architect, who is also and designer. The sofas in the main living room and the fireplace room are covered in fabric and leather, in a modular system that allows infinite combinations. The dining table, purposely just mounted with one chair, maintains the dramatic mood of the decor. Pictures and objects are few and belong to the personal collection of the owner. 

 

The ebony wood walls hide doors and spaces like the wine cellar, which is separated from the office designed with acrylic panels that create a tasting area and accommodate wines, one of the owner great passions. 

 

On the upper floor, a generous 140 m2 master suite integrates bedroom, terrace, closet and bathrooms without any formal divisions. Walls with luminous panels mixed with ebony wood panels create subtle divisions. Again, all the furniture was developed especially for these spaces. 

All the upper floor spaces are open through black perforated movable metal panels, creating a very strong graphic effect:  pixelating the crowns of the trees that surround the whole construction, giving a surreal touch to a project that does not propose fully decorated spaces, but a careful and detailed selection furniture, that will receive the many layers of affective memory over the years.

PROJECT

V2 HOUSE

 

YEAR

2018

 

BUILT AREA

1.100m²

 

LOCATION

SÃO PAULO, SP, BRASIL

 

 

PHOTOGRAPHY

DENILSON MACHADO ─ MCA STUDIO

AWARDS

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